- Foi mesmo agora. - Gargalhou olhando Rihanna. Bill imitou o seu gesto, tornando-se a sentar ao lado de Hayley que estava hirta de raiva.
- É impressionante como as pessoas mudam. - Hayley cuspiu azedamente, colocando o guardanapo que usara até então em cima da mesa com uma certa brutalidade.
- Mudar, eu?! - Conseguiu por fim baixar o tom de voz - Eu continuo uma baixista excelente, sem amigos nem namorados - o Tom ia atirar-se a ela mas rapidamente prosseguiu - até há uns minutos atrás.
- Eu não me referia a isso. - Cuspiu azedamente. Preparava-se para sair em passo apressado daquele lugar que a fazia ficar possessa ,mas Rihanna precipitou-se, agarrando-a brutamente por um braço. - Larga-me. - Pediu calmamente, respirando fundo.
- Nunca gostei de indirectas - largou-lhe o braço, não fora sua intenção intimida-la ou aleija-la, apenas pará-la - muito menos de uma pessoa a quem jurei amizade para sempre.
- Ai sim? - Indagou sarcasticamente. - Não é o que parece.
Rihanna apenas revirou os olhos.
- Ficaste sem fala, foi querida?!
- Não, apenas - ela nunca soubera responder o que a enervava tremendamente.
- Mas o que se passa aqui, afinal? - Indagou Tom que se tinha, finalmente, sentado.
- Passa-se que a tua namorada é uma falsa, uma cínica e uma mentirosa. - A mais baixa de todos os presentes atirou, batendo fortemente com o punho fechado na mesa. Bill segurou-a pela cintura. Não a queria revoltada, muito menos com a namorada do próprio irmão.
- Eu nunca te menti, não sou cínica nem falsa! - os punhos dela foram contra a mesa a uma velocidade e força tal que todo o Restaurante olhara para eles - Apenas se dá o caso da tua menina, Bill - olhava de soslaio para ele pois continuava a encarar Hayley - Não suportar o facto de eu ter ganho o concurso para a banda da escola!
- Tens uma lata! - Gritou, correndo dali para fora. Estava lavada em lágrimas e não iria permitir que a morena a visse assim por sua causa. Com certeza iria provocar-lhe um prazer imenso.
Bill levantou-se ainda atordoado e caminhou em passo apressado em direcção ao elevador. Premiu no botão para o chamar e cruzou os braços à frente do peito, batucando com o pé no chão. Precisava de vê-la imediatamente!
Quando chegou ao piso pretendido, correu até ao fundo do corredor e estacou em frente à porta com o número 227. O quarto onde estava hospedado com a ruiva.
Respirou fundo e passou o cartão na ranhura. Um click fez-se ouvir, dando sinal de que a porta já estava aberta e, de imediato o mais novo adentrou pelo quarto adentro, ouvindo um choro agoniado vindo da casa de banho.
- Hayley? - Murmurou, ajoelhando-se ao pé dela.
A ruiva olhou para ele e nada disse, apenas se abraçou ao seu pescoço, deixando que todas as memórias e lágrimas viessem cá para fora.
- Acalma-te. - Pediu, abanando-a nos seus braços, como que a naná-la
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Hey :)
Bem, acho que não preciso de justificar a razão de tanto tempo sem postar, ou preciso?
Mas as nossas desculpas às leitoras fiéis que temos…
Obrigada por continuarem aí :)
Bruna
